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O
condensador é um componente de circuito que armazena
cargas eléctricas. O parâmetro capacidade eléctrica (C)
relaciona a tensão aos terminais com a respectiva carga
armazenada
q(t) = Cv(t) |
F, farad |
(7.1) |
o qual é uma função
das propriedades do dieléctrico, da área e da
separação entre os eléctrodos. De acordo com a
relação (7.1), a adição ou remoção de cargas
eléctricas às placas de um condensador equivale a
variar a tensão eléctrica aplicada entre as mesmas, e
vice-versa. A expressão
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(7.2) |
define a característica
tensão-corrente do elemento condensador, a qual se
encontra, portanto, ao nível da Lei de Ohm.
A análise de um circuito com
condensadores exige a resolução de uma equação
diferencial. Este facto introduz a dimensão temporal na
análise de circuitos, impondo em simultâneo a
necessidade de estudar as condições iniciais e as
restrições de continuidade da energia acumulada como
base para a resolução das mesmas. A natureza
diferencial das equações do circuito conduz à
distinção entre soluções natural (regime transitório
ou natural) e forçada no tempo, sendo esta última a
base para o posterior estudo dos conceitos de fasor e de
impedância eléctrica, ambos no âmbito da análise do
regime forçado sinusoidal.
Hoje existem diversos tipos de
condensadores discretos, híbridos e integrados:
condensadores de ar, mica, plástico, papel, cerâmica,
electrólitos, etc.; condensadores fixos ou variáveis;
condensadores de diversas dimensões e para variadas
aplicações; condensadores que implementam sensores de
temperatura, de pressão, de humidade, etc.
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