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As
características tensão-corrente do condensador e da
bobina introduzem as equações diferenciais no seio da
análise dos circuitos eléctricos. As Leis de Kirchhoff
e as características tensão-corrente dos elementos
conduzem, em conjunto, a uma equação diferencial
linear, cuja solução define a dinâmica temporal das
variáveis corrente e tensão eléctrica nos diversos
componentes do circuito. A
solução de uma equação diferencial com termo forçado
é composta por duas parcelas essencialmente distintas:
solução ou resposta natural, que determina a dinâmica
das variáveis na ausência de fontes independentes
(entenda-se na ausência de termo forçado na equação
diferencial); e solução forçada. Esta última
solução encontra-se directamente relacionada com a
forma de onda das fontes independentes, revelando-se de
particular interesse aquelas impostas por fontes
constantes e sinusoidais. A seu tempo verificar-se-á que
o estudo da solução forçada sinusoidal de um circuito
abre um campo inteiramente novo à análise de circuitos,
genericamente designado por regime forçado sinusoidal.
A solução de uma equação
diferencial é definida a menos de um conjunto de
constantes, tantas quantas a ordem da mesma. A
determinação da solução particular de uma equação
diferencial exige a consideração das condições
inicial e de continuidade da energia armazenada nos
condensadores e nas bobinas do circuito.
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