A B C D E F G H I L M N O P R S T U V X Z
ÁCIDO CLORÍDRICO, cloreto de hidrogênio – Ácido comumente usado nas operações de soldagem. É formado quando quantidades apreciáveis de umidade acham-se presentes no refrigerante fluorado ou cloreto de metila, ou quando esses refrigerantes entram em contato com uma chama ou objeto quente.
ÁCIDO FLUORÍDRICO, fluoreto de hidrogênio – Esse ácido é formado quando o refrigerante fluorado passa através de uma chama. Embora o vapor seja pungente, em concentrações moderadas, concentrações mais baixas mas prejudiciais, podem ser indetectadas.
ACUMULADOR – Depósito situado numa linha de sucção para separar o liquido que entrou no gás de sucção.
ADIABÁTICA – Referente a uma alteração nas condições gasosas, quando nenhum calor é somado ou subtraído, exceto em forma de trabalho.
ÁLCOOL METÍLICO – Esse material, também conhecido como álcool de madeira, tem como fórmula CH3OH. Tem sido usado como anti-congelante, mas é corrosivo.
ALUMÍNIO ATIVADO – Forma de óxido de alumínio (Al2O3) que absorve a umidade e é usado como agente secativo.
ANEMÔMETRO – Instrumento para medição da velocidade do ar em movimento.
AR COMUM – Ar pesando 0,7488 libras por pé cúbico, que é o ar a 68ºF bulbo seco e 50% de umidade relativa a uma pressão barométrica de 29.92 polegadas de mercúrio, ou aproximadamente ar seco a 70ºF à mesma pressão.
BARÔMETRO – Instrumento para medir a pressão atmosférica.
BRITISH THERMAL UNIT (BTU) – Unidade Térmica Britânica – Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma libra de água de um grau Fahrenheit. É, também, a medida de quantidade de calor retirado no resfriamento de uma libra de água de um grau Fahrenheit; e é também utilizada como medida do efeito refrigerante.
CALDEIRA – Recipiente fechado no qual o vapor é gerado ou a água é aquecida.
CALOR – Forma básica de energia que pode ser parcialmente convertida em outras formas e na qual todas as outras formas podem ser totalmente convertidas.
CALOR ESPECÍFICO – A quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma massa definida de material, a uma quantidade definida comparada com a requerida para elevar a temperatura da mesma massa de água na mesma quantidade. Pode ser expressa em : Btu lb/ºF.
CALORIA - O calor por unidade de peso necessário para elevar a temperatura da água em um grau centígrado. Assim, uma grande caloria é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma grama de água em um grau centígrado.
CALOR LATENTE – A quantidade de calor que pode ser acrescentada a uma substância durante uma mudança de estado, sem provocar a variação da temperatura..
CALOR LATENTE DE EVAPORAÇÃO – A quantidade de calor necessária para transformar uma libra de líquido em vapor sem mudança na temperatura. Reversível.
CALOR SENSÍVEL – Calor que eleva a temperatura.
CALOR TOTAL – O calor total adicionado a um refrigerante acima de um ponto de partida arbitrário, para conduzi-lo a um conjunto de condições estabelecidas (geralmente expresso em Btu/lb). Por exemplo, em um gás superaquecido, o calor combinado adicionado ao líquido, necessário para elevar sua temperatura de um ponto inicial arbitrário à temperatura de evaporação para a evaporação completa, e para elevar a temperatura à temperatura final quando o gás é superaquecido.
CAPACIDADE – Em uma máquina refrigerante, é a capacidade de absorver calor por unidade de tempo, medidas geralmente em toneladas de refrigeração (TR) ou Btu/h.
CAPACIDADE DE REFRIGERAÇÃO – A habilidade de um sistema refrigerante ou parte dele em remover calor. Expressa como a relação entre o calor removido, é usualmente medida em Btu/h, ou toneladas/24 horas.
CAPACIDADE EM TONELADAS DE REFRIGERAÇÃO – A refrigeração equivalente à fusão de uma tonelada de gelo por 24 horas. 288.000 Btu/dia, 12.000 Btu/h, ou 200 Btu/minuto.
CARGA - Quantidade de refrigerante em um sistema.
CARREGAMENTO – Colocação em carga.
CAVALO-FORÇA – Unidade de potência. Trabalho efetuado a razão de 33.000 libras-pés por minuto ou 550 libras-pés por segundo.
CENTÍGRADO – Sistema termométrico no qual o ponto de congelamento da água é chamado 0º e seu ponto de ebulição 100º à pressão normal barométrica.
CENTRÍFUGO – Dispositivo para separar líquidos de diferentes densidades, pela ação centrífuga..
CICLO DE DEGELO – Ciclo que permite que a unidade de esfriamento se degele durante um período de desligamento.
CICLO DE REFRIGERAÇÃO – Curso completo de operação de um refrigerante de volta ao ponto inicial, medido em termos termodinâmicos. Também usado em geral para qualquer processo repetido em qualquer sistema.
CLORETO DE CÁLCIO – Substância química tendo a formula CaCl2 que, na forma granular, é usada como secativo. Esse material é solúvel em água, e na presença de grandes quantidades de umidade, pode dissolver e fechar a unidade secativa ou mesmo passar para dentro do sistema além do secativo.
CLORETO DE METILA – Refrigerante de fórmula química CH3Cl.
COBREAÇÃO - Formação de uma película de cobre, geralmente em paredes de compressor, pistões ou válvulas de descarga.
COMPRESSÃO LÍQUIDA - Sistema de refrigeração no qual um pouco do líquido refrigerante é misturado com o vapor entrando no compressor, de modo a fazer com que vapores de descarga do compressor se tornem saturados ao invés de superaquecidos.
COMPRESSOR – A parte de um sistema mecânico de refrigeração que recebe o refrigerante em forma de vapor a baixa pressão e o comprime em um volume menor à alta pressão.
COMPRESSOR COMPOSTO - Compressor no qual a compressão é efetuada em estágios em dois ou mais cilindros.
COMPRESSOR ROTATIVO - Compressor no qual a compressão é obtida em um cilindro, pela rotação de um membro semi-radial.
CONDENSAÇÃO – Processo de fornecer calor latente de vaporização a fim de liquefazer um vapor.
CONDENSADOR – Dispositivo de transferência de calor que recebe vapor à alta pressão, a temperaturas acima da dos meios refrigerantes, como ar ou água, ao qual o condensador transmite calor latente do refrigerante, provocando a liquefação do vapor refrigerante.
CONDENSADOR À ÁGUA – Onde a troca de calor do refrigerante é procedida deste para a água sem contato direto entre o refrigerante e a água.
CONDENSADOR Á AR - A troca de calor é feita do refrigerante para o ar atmosférico sem contato direto entre eles.
CONDENSADOR ATMOSFÉRICO - Condensador operado com água , que é exposto à atmosfera.
CONDENSADOR DE EVAPORAÇÃO – Condensador de refrigerante utilizando a evaporação de água pelo ar na superfície do condensador, como meio de dissipação do calor.
CONDICIONAMENTO DO AR – Controle simultâneo de todos, ou pelo menos dos três primeiros dos seguintes fatores que afetam as condições químicas e físicas da atmosfera dentro de uma estrutura: temperatura, umidade, movimento, distribuição, pó, bactéria, odores, gases tóxicos e ionização, a maioria dos quais afeta a saúde humana ou o conforto.
CONDUÇÃO TÉRMICA – Passagem de calor de um ponto a outro por transmissão de energia molecular de partícula a partícula através de um condutor.
CONDUTIVIDADE TÉRMICA - A capacidade de um material em transmitir calor de um ponto a outro, geralmente expressa em termos de Btu por hora por pé quadrado de matéria, por polegada de espessura e por diferença de temperatura.
CONDUTOR ELÉTRICO – Material que vai passar uma corrente elétrica como parte de um sistema elétrico.
CONEXÃO DE ALARGAMENTO - Tipo de tubo conector flexível que envolve o alargamento do tubo para fornecer uma vedação mecânica.
CONGELAÇÃO – Defeito de uma unidade de refrigeração em funcionar normalmente devido à formação de gelo na válvula de expansão. A válvula pode ser congelada aberta ou fechada, causando refrigeração incorreta em qualquer caso.
CONTRA-CORRENTE – Na troca de calor entre dois fluídos, a direção oposta do fluxo, a porção mais fia de um fluído encontrando a porção mais fria de outro.
CONTROLE - Qualquer dispositivo de regulagem de uma máquina em funcionamento normal, tanto manual como automático. Se automático, está implícita sua reação à temperatura, pressão, nível líquido ou tempo.
CONTROLE DE BAIXA PRESSÃO – Disjuntor elétrico, reagente à pressão, ligado na parte de baixa pressão de um sistema de refrigeração. Geralmente fecha à alta pressão e abre à baixa.
CONTROLE DE TEMPERATURA – Disjuntor elétrico reagente à temperatura de um elemento ou bulbo termostático.
CONVECÇÃO – Passagem de calor de um ponto a outro por meio da circulação de um fluído por gravidade, devido a mudanças na densidade, resultantes da absorção e fornecimento de calor.
CROHIDRATO – Mistura eutética de salmoura, água e qualquer sal, dissolvidos em proporção para dar a mais baixa temperatura de congelamento.
DEFLETOR – Divisão usada para desviar o fluxo de um fluído.
DEGELO – Remoção de gelo acumulado na unidade de resfriamento.
DENSIDADE – A massa ou peso por unidade de volume.
DESCARREGADOR – Dispositivo em um compressor para a equalização das pressões do lado de alta e baixa, quando o compressor pára, e por um curto período após seu arranque, de modo a diminuir a carga de partida do motor.
DESIDRATADOR – Dispositivo utilizado para remover umidade do refrigerante.
DESLOCAMENTO REAL – Volume de gás na entrada do compressor realmente movimentado em um tempo dado.
DESLOCAMENTO TEÓRICO – Volume total deslocado por todos os pistões de um compressor para cada curso, durante um intervalo definido. Geralmente medido em pés cúbicos por minuto.
DESUMIDIFICAÇÃO – Remoção do vapor de água da atmosfera. Remoção da água ou líquido de gêneros alimentícios estocados.
DETETOR DE VAZAMENTOS – Dispositivo utilizado para detectar vazamentos em um sistema de refrigeração.
DIFERENCIAL (de um controle) – A diferença entre a temperatura ou pressão de circuito ligado e desligado.
DIÓXIDO DE ENXOFRE – Refrigerante de fórmula SO2. Forma ácido sulfúrico quando misturado com água (atualmente fora de uso).
EMPANQUE – Vedação em torno de um eixo para evitar vazamentos entre o eixo e as partes em torno dele.
EMULSIFICAÇÃO – Formação de uma emulsão, isto é, uma mistura de pequenas gotículas de dois ou mais líquidos, que não se dissolvem umas nas outras.
ENTROPIA – Em termodinâmica, a base do diagrama de calor, a área do qual é unidades de calor e a altura, temperatura absoluta.
EQUALIZADOR EXTERNO – Em uma válvula de expansão termostática, um tubo de ligação da câmara contendo o elemento de evaporação atuado pela pressão da válvula e com a saída da serpentina do evaporador. Dispositivo para compensar a queda de pressão excessiva através da serpentina..
EQUIVALENTE EM GELO DERRETIDO – A quantidade de calor (144Btu) absorvida por uma libra de gelo a 32ºF na liquefação da água a 32ºF.
ESFRIAMENTO EVAPORATIVO – Processo de esfriamento por meio da evaporação da água no ar.
ESPUMA – Formação de uma espuma de óleo refrigerante, devido a rápida ebulição do refrigerante dissolvido no óleo, quando a pressão é subitamente reduzida. Isso se verifica quando o compressor funciona, e, se grandes quantidades de refrigerante tenham sido dissolvidas, grandes quantidades de óleo podem "ferver" e serem levadas através das linhas do refrigerante.
EVAPORAÇÃO - A mudança de estado de um líquido em vapor.
EVAPORADOR – Dispositivo no qual o refrigerante se evapora enquanto absorve calor.
EVAPORADOR DO TIPO SECO – Evaporador do tipo de tubulação contínua, onde o refrigerante de um dispositivo de pressão reduzida é alimentado em uma extremidade e a linha de sucção ligada na extremidade de saída.
EXPANSÃO DIRETA – Sistema no qual o evaporador está localizado no material ou espaço refrigerado, ou nas passagens de circulação de ar comunicando-se com esse espaço.
FAHRENHEIT – Sistema termométrico, no qual 32º significa o ponto de congelamento da água, e 212º o ponto de ebulição, sob condições normais de pressão.
FATOR DE POTÊNCIA (de uma instalação elétrica) – A relação entre os watts e os volt-ampéres em um circuito de corrente alternada.
FILTRO –Dispositivo para remover material sólido de um fluido por ação filtrante.
FLUÍDO – Gás ou líquido.
FREON – Nome comum do diclorodifluormetano (CCl2F2).
"FROST BACK" – (retrocongelamento) – A inundação do líquido de um evaporador na linha de sucção, acompanhada na maioria dos casos, pela formação de gelo na linha de sucção.
GÁS – Estado de vapor de um material.
GÁS SUPERAQUECIDO – Gás cuja temperatura é mais elevada que a temperatura de evaporação à pressão existente.
GELO DE DIÓXIDO DE CARBONO - CO2 sólido comprimido. Gelo seco.
GLICEROL – Esse material tem sido sugerido como um lubrificante, mas não encontrou muita aceitação devido a sua tendência de absorver umidade rapidamente. Um óleo mais adequado é mais satisfatório.
GRÁFICO DE CONFORTO – Gráfico psicométrico. Estritamente, um gráfico, mostrando temperaturas efetivas.
GRÁFICO DE MOLIER – Representação gráfica das propriedades térmicas dos fluídos, com calor total e entropia como coordenas.
GRÁFICO PSICROMÉTRICO – Gráfico utilizado para determinar o volume específico, teor de calor, ponto de orvalho, umidade relativa, umidade absoluta e temperatura de bulbo úmido e bulbo seco, conhecendo qualquer de dois itens independentes dos mencionados.
GRAU-DIA – Unidade baseada na diferença de temperatura e tempo, usada para especificar a carga nominal de aquecimento no inverno. Em um dia, existem tantos graus-dia quantos ºF de diferença na temperatura entre a temperatura média do ar externo, medida num período de 24 horas, e a uma temperatura de 65ºF.
HIDROCARBONETOS – Uma série de elementos químicos de natureza química análoga variando do metano (o principal constituinte do gás natural) pelo butano, octano, etc., até os óleos lubrificantes pesados. Todos são mais ou menos inflamáveis. O butano e o isobutano têm sido usados numa relativa extensão como refrigerantes.
HIDRÓLISE – Reação de um material, como o Freon –12 ou cloreto de metila, com água. Materiais ácidos , geralmente, são formados.
INFILTRAÇÃO – O vazamento de ar em uma edificação ou espaço.
INFILTRAÇÃO DE AR - A entrada de ar através de trincas, fendas, portas, janelas ou outras aberturas, causada pela pressão do vento ou pelas diferenças de temperatura.
INFLAMABILIDADE – Capacidade de um material em queimar.
ISOBUTANO – Refrigerante hidrocarboneto usado em extensão limitada. É inflamável.
ISOLAMENTO (de calor) - Uso de material de baixa condutividade de calor.
INTERRUPTOR DE ALTA PRESSÃO – Dispositivo de controle ligado na parte de alta pressão de um sistema de refrigeração, para desligar a máquina quando a pressão se torna excessiva.
LADO DE ALTA – A parte de um sistema de refrigeração contendo o refrigerante à alta pressão. Também usado para referir à unidade de condensação, consistindo do motor, compressor, condensador e receptor, montados em uma base única.
LADO DE BAIXA – A parte de um sistema de refrigeração que normalmente funciona sob baixa pressão, como oposto ao lado de alta. Também usado para se referir ao evaporador..
LINHA DE SUCÇÃO – Tubulação ou cano que transporta o vapor refrigerante do evaporador para a admissão do compressor.
LINHA DE LÍQUIDO – A tubulação ou encanamento que leva o refrigerante na forma líquida de um condensador ou receptor de um sistema de refrigeração para um dispositivo de pressão reduzida.
LÍQUIDO ANTICONGELANTE – Substância adicionada ao refrigerante, para impedir a formação de cristais de gelo na válvula de expansão. Os agentes anticongelantes em geral não impedem a corrosão devida à umidade. O uso do líquido deve ser uma medida temporária quando são envolvidas grandes quantidades de água, a menos que se use um secativo para reduzir o teor de umidade. Os cristais de gelo podem se formar quando a umidade está presente abaixo dos limites da corrosão e, nesses casos, um líquido anticongelante não-corrosivo adequado é muitas vezes útil. Os materiais como o álcool são corrosivos e se usados, devem permanecer na máquina apenas por tempo limitado.
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