Aparelhos Eletrônicos

 

Como Funcionam os DVRs - Parte 1

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Introdução

Quando o VCR foi apresentado ao público pela primeira vez, a indústria da televisão entrou em pânico. O VCR permitia que as pessoas gravassem programas e assistissem quando quisessem.

Mas a indústria da televisão sobreviveu e os VCRs já estão ultrapassados. Agora, uma novidade surgiu fazendo com que os gravadores de programas de televisão sejam ainda melhores: o gravador digital de vídeo ou DVR .


Imagem cedida por Amazon.com
Gravador de vídeo pessoal de 30 horas Philips TiVo

Existem três tipos predominantes de DRV no mercado: TiVo, ReplayTV e UltimateTV, sendo o TiVo o atual líder de mercado. Neste artigo, iremos aprender mais sobre os DVRs e descobriremos o que eles têm de diferente de outras tecnologias de gravação.

Fundamentos Em resumo, um DVR possui um disco rígido dentro de um gabinete especial. O disco rígido é conectado ao mundo por diversos plugues na parte de trás do gabinete, normalmente as conexões RCA que você usa para ligação a um sistema central, digamos, um decodificador de TV a cabo ou um vídeo cassete.

Por dentro de um DVR: neste diagrama são mostrados o sintonizador, o codificador e o decodificador MPEG-2 como partes separadas para ficar mais claro, porém em um DVR real, eles são todos integrados à placa principal

TV via satélite
No caso de sistemas de TV via satélite, codificadores na caixa não são usados, pois o sinal já foi convertido para digital na empresa de satélite. Isso produz uma imagem de qualidade um pouco melhor do que em sistemas a cabo ou por antena, pois empresas de satélites como a DirecTV têm codificadores extremamente avançados.
Os sinais de televisão entram nos sintonizadores embutidos dos DVRs através de antena, cabo ou satélite. Se o sinal vier por antena ou cabo, ele vai para um codificador MPEG-2, que converte os dados de analógico para digital (MPEG-2 que, a propósito, é a compressão padrão usada para fazer caber mais informação em um DVD). Do codificador, o sinal é enviado para dois diferentes locais: primeiro, para o disco rígido para armazenamento, e segundo, para um decodificador MPEG-2, que converte novamente o sinal para analógico e o envia para ser assistido pela televisão.

O aparelho é acionado por um sistema operacional personalizado - por exemplo, no caso do TiVo, a máquina roda com uma versão modificada do Linux. O sistema operacional reside em um disco rígido, junto com o espaço para gravação, um buffer para transmissões ao vivo e, em alguns casos, um espaço para expansões futuras.

Por que DVR?

O armazenamento digital de sinais de televisão abre um mundo de possibilidades quando se trata de gravar e assistir.

Primeiro, um DVR não tem fita . Um vídeo cassete, é uma ferramenta de gravação e a mídia é a fita virgem. Em um DVR, a mídia e a ferramenta são a mesma coisa. Isto é obviamente uma vantagem que você nunca conseguirá encontrar em uma fita virgem quando gravar algo, porém também pode ter uma desvantagem: devido à mídia ser pré-programada dentro da máquina, não é possível a adição de espaço adicional de armazenamento (existem páginas na Internet que oferecem instruções de como abrir um DVR e adicionar um novo disco rígido, mas cuidado, pois isso irá anular definitivamente a garantia do aparelho). Obter mais tempo de gravação é fácil com um VCR: compre outra caixa de fitas virgens. Mais tempo de gravação em um DVR envolve a compra de uma nova unidade.

Talvez o mais importante benefício dos DVRs seja o controle sobre a execução . Com um vídeo cassete, você precisa esperar que o programa termine de ser gravado para começar a assisti-lo. Visto que não há fita para rebobinar, a gravação digital não tem esta limitação. Um programa que começou a ser gravado há 10 minutos pode ser visto a qualquer momento, mesmo se ainda estiver sendo gravado.

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Fonte: www.howstuffworks.com

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