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Fonte: https://www.sj.cefetsc.edu.br/wiki/index.php/PERGUNTAS_E_RESPOSTAS
Autor:
Prof. Jesué G. Silva - CEFET-SC
R. Suponha um vaso de amônia (ponto de ebulição à pressão atmosférica igual a -33°C) dentro de uma caixa isolada e com um tubo de sucção provido de válvula, descarregando na atmosfera. À temperatura de 30°C, a pressão no interior do vaso será de 10,86 kg/cm² relativos (ou 154,5 psig) e nada acontecerá.
Abrindo a válvula de sucção, haverá escapamento de vapor de amônia, reduzindo a pressão. À medida que a pressão se reduz, o ponto de ebulição também se reduz, e o líquido continuará fervendo enquanto houver calor suficiente no líquido ou conteúdo da caixa isolada.
Se a válvula de sucção for deixada aberta até que a pressão fique igual à atmosférica, a temperatura da amônia será reduzida até -33°C. Então, o interior da caixa estará próximo a esta temperatura, quando a evaporação da amônia cessará. Qualquer calor adicionado fará com que a amônia torne a ferver e o calor seja retirado.
R. Num sistema de absorção, o aumento de pressão é produzido pelo calor fornecido por circulação de vapor ou outro gás ou fluido adequado através de uma serpentina ou tubo. O conjunto gerador-absorvedor faz o trabalho do compressor, no sentido de que o absorvente substitui o curso de sucção e o gerador substitui o curso do compressor. O aspersor do evaporador corresponde à válvula de expansão.
O evaporador e o condensador são os mesmos, tanto no sistema por absorção como no sistema por compressão. O ciclo de refrigeração por absorção utiliza dois fenômenos: (1) uma solução de absorção (absorvente mais refrigerante) pode absorver vapores do refrigerante; (2) o refrigerante ferve (resfria-se) quando submetido a uma pressão menor. Animação de um Ciclo de refrigeração
Quais são as faixas de temperaturas usadas na conservação e armazenamento de alimentos perecíveis?
R. Os alimentos que se destinam ao consumidor depois de alguns dias ou poucas semanas são geralmente armazenados a temperaturas alguns graus acima do seu ponto de congelamento (-2 a +4 °C). Se o armazenamento se destina a período mais longos, eles são geralmente congelados por um dos vários métodos existentes.
R. Na nomenclatura comercial, congelamento rápido é qualquer um entre vários processos, nos quais o produto é congelado tão rapidamente que não chega a ser relevante a sua alteração pelo congelamento. A zona de máxima formação de cristais, que corresponde à solidificação, deve ser atravessada em torno de 30 minutos ou menos. Esta velocidade assegura cristais de pequeno tamanho e a mínima perturbação na estrutura dos tecidos”.
R. A verdadeira causa da baixa umidade em câmaras frigoríficas é a grande diferença de temperatura entre o ambiente w a superfície das serpentinas. A unidade do ar se deposita na superfície das serpentinas que está mais fria que o ar ambiente.
Quanto mais baixa a temperatura da superfície, mais baixo é o ponto de orvalho do ar que está em contato com a serpentina. Pode-se acrescentar umidade ao ar por meio de jatos de vapor, vaporizadores, umidificadores etc., mas se a manutenção de baixas temperaturas ambientes requer serpentinas com superfícies muito frias, a umidade introduzida se depositará sob forma de congelamento (“frost”) nas serpentinas.
Para se conseguir umidade alta, é preciso que a superfície das serpentinas tenha uma área suficiente para que a transferência de calor do ar ambiente para o refrigerante requeira um mínimo de diferença de temperatura.
R. O carvão ativado, o mesmo agente de filtragem do ar empregado em máscaras contra gases, retira os odores dos recintos industriais e comerciais normais. Quando usado para filtragem de ar recirculado, a recuperação de ar pelo carbono ativado suprime a necessidade da adição de ar externo. É mais econômico recircular ou reutilizar o ar que já está a temperatura e umidade apropriadas do que aquecer ou refrigerar ar novo vindo do exterior.
O carbono ativado é encontrado em cartuchos ou em painéis. Os dois tipos são instalados em dutos, caixas ou câmaras. As unidades de recuperação de ar devem ser sempre protegidas por filtros de ar secos para evitar entupimento do carbono ativo. O carbono é colocado nos dutos de retorno de recintos condicionados ou nas tomadas de descarga de cozinhas, fogões etc., para evitar que sejam introduzidos odores nos ambientes vizinhos.
A remoção de odores, poeiras, fumaça, pólen, e outros contaminantes constituem a purificação do ar. Geralmente, ela é conseguida colocando-se filtros, de carvão ativado, lavadores etc. na corrente de ar.
R. A umidificação por aspersão é o processo de acrescentar umidade ao ar, passando-o através de jatos de água (lavadores). O calor sensível do ar se transforma em calor latente, que é utilizado para evaporar parte da água. Embora a temperatura do bulbo seco do ar diminua, não há alteração do calor total do ar (só mudam as proporções de calor latente e calor sensível).
R. O princípio de funcionamento é semelhante aos aparelhos comuns de condicionamento, com exceção do compressor que é acionado pelo motor do veículo. O condensador é a convecção forçada, onde é usado um ventilador separado ou o próprio ventilador do radiador, sendo, neste caso, o condensador instalado na frente do radiador.
O movimento do ar no interior do veículo é executado por um ventilador centrífugo acoplado ao motor elétrico. Como o compressor funciona dentro das características de funcionamento do motor do automóvel, uma válvula reguladora de sucção é instalada no tubo de retorno. Os componentes de um sistema de condicionamento automotivo são: compressor, condensador, evaporador, motor ventilador, válvula de expansão termostática, depósito de líquido, filtro, chave magnética e termostato.
R. Deve ser instalado na linha de sucção um sifão para cada 3metros de desnível. Na instalação em que estiverem a unidade evaporadora e a unidade condensadora no mesmo nível ou a unidade evaporadora estiver em nível superior, deve ser instalado logo após a saída da unidade evaporadora na linha de sucção, um sifão seguido de um “U” invertido, cujo nível superior do mesmo deve estar no mesmo plano do ponto mais alto do evaporador.
No evaporador de expansão direta, é o próprio fluido refrigerante do sistema de refrigeração que realiza o processo de resfriamento final, ou seja, a retirada de calor do meio que se quer resfriar. Assim, por exemplo, em um condicionador de ar de janela, o ar do ambiente climatizado, que é o meio que se quer resfriar, entra em contato com a serpentina do evaporador, por dentro da qual evapora o fluido refrigerante do sistema de refrigeração.
No evaporador de expansão indireta, existe um fluido intermediário entre o refrigerante do sistema de refrigeração, e o meio que se quer resfriar. Ou seja, o refrigerante do sistema de refrigeração irá resfriar um fluido intermediário, e este fluido é que irá retirar calor do meio a ser resfriado. Então, por exemplo, em um sistema de condicionamento de ar de grande porte do tipo chiller/fan-coil, o gás refrigerante do sistema de refrigeração (chiller) realiza o resfriamento de água, produzindo água gelada. Esta água gelada é que irá resfriar o ar dos ambientes climatizados, no fan-coil.
R.:O óleo lubrificante do compressor, em alguns tipos de compressores, é bombeado juntamente com o refrigerante. Se não houver um retorno deste óleo para o compressor, a falta de óleo fará com que o compressor se desgaste rapidamente, podendo ocorrer o seu travamento.
O óleo lubrificante pode reagir quimicamente com o fluido refrigerante. Isso ocorre quando o refrigerante e o óleo são quimicamente compatíveis, como por exemplo, o refrigerante R-134a e o óleo mineral. O óleo pode ficar "fino", isto é, tem sua viscosidade reduzida, o que também pode levar à falha acima citada.
A reação química do óleo com o fluido refrigerante também resulta na formação de ácidos, que por sua vez atacam quimicamente (reagem com) diversos materiais do compressor, como o esmalte que recobre a fiação do motor elétrico, as borrachas, plásticos e metais utilizados no corpo do compressor, etc. Obviamente, este ataque químico desgasta e destrói as peças, podendo levar a falhas.
A umidade (água) também pode reagir com os refrigerantes e com os óleos, formando ácidos, com as consequências acima descritas. Daí a importância de uma correta e eficaz desidratação do sistema (obtida através do processo de evacuação).
A entrada de refrigerante no estado líquido no compressor também pode procovar falhas. Se o líquido é succionado pela bomba do compressor, pode atingir as válvulas de sucção, ocasionando uma erosão (chamada golpe de líquido) que acaba por levar à quebra da válvula, tornando o compressor ineficaz ou mesmo travando-o. Quando o compressor é submetido a altos diferenciais de pressão (diferença entre a pressão de sucção e a pressão de descarga do compressor), ele necessita dispender muito mais energia para o bombeamento do refrigerante.
Quando isso ocorre, o motor elétrico que move o compressor começa a consumir muito mais energia elétrica, o que é traduzido pelo aumento da corrente no compressor. Para isso existe o relé de proteção contra sobrecarga: se a corrente no compressor aumenta muito, esse relé automaticamente desliga o compressor.
No entanto, no caso de falha do relé, ou no caso de utilização de um relé inadequado (superdimensionado), o relé pode não desligar o compressor, o que pode levar a uma queima do motor elétrico (a fiação do motor superaquece, o esmalte protetor em torno do fio é destruído, e o fiação pode entrar em curto circuito).
Quando a temperatura de descarga do compressor está muito elevada, o compressor como um todo se superaquece, o que aumenta a possibilidade de reações químicas entre umidade, refrigerante e óleos lubrificantes, além de também poderem provocar uma degradação dos materiais do motor elétrico, podendo levar à queima.
Quando o compressor está desligado, pode haver migração de refrigerante no estado líquido, da linha de sucção para a carcaça ou cárter do compressor. Esse refrigerante líquido mistura-se com o óleo. Isto pode fazer com que o óleo perca parte de sua capacidade de lubrificação, ficando "fino", o que, quando o compressor for religado, acabará por provocar maior desgaste no compressor.
R.: Em primeiro lugar nunca use o compressor novo como bomba de vácuo. Sempre que possível, deve-se usar uma bomba de alto vácuo. Nesse caso são necessários dois ciclos de vácuo até 1000micra de mercúrio (29,88”Hg). Entre as duas evacuações faça a equalização à pressão atmosférica por alguns minutos, usando R12.
Em seguida, aplique novo vácuo até 500 micra de mercúrio (29,90”Hg). Se a sua bomba de vácuo só consegue produzir 7500 micra de mercúrio (29,62”Hg), ela poderá ser usada desde que a seqüência de evacuação e equalização com R12 seja repetida várias vezes para garantir que toda a umidade e os gases não condensáveis sejam eliminados pelo sistema. É importante lembrar que o lançamento de R12 na atmosfera afeta a camada de ozônio.
Até que se concluam as pesquisas para coletar e neutralizar o R12, envie o desperdício. O compressor auxiliar é uma alternativa para limpeza. Se não houver perfuração ou vazamento da umidade selada, a contaminação do sistema é menor: somente nestes casos a bomba de vácuo pode ser substituída. Pode-se fazer a limpeza do sistema com um compressor auxiliar; que seja usado somente para este serviço.
Nunca use o compressor a ser instalado no sistema como bomba de vácuo. Como usar o compressor auxiliar: ligue-o no passador de processo do compressor novo instalado no sistema; injete R12 até atingir a pressão positiva; purgue, por aproximadamente 15 minutos, e repita a operação acima mais duas vezes; faça uma última purgação por mais 15 minutos e aplique a carga de gás R12 definitiva. O tempo de purgação deve ser medido na mínima pressão conseguida.
R.: Não recomendamos que a carga de gás nos sistemas herméticos de refrigeração seja dada baseando-se na pressão interna. A carga de gás deve ser dada sempre através de dosadores ou estação de carga de gás. Um dosador de gás possui uma escala em gramas onde pode-se injetar a quantidade exata de gás necessária para cada sistema.
Cada modelo de refrigerador trabalha com uma quantidade específica de gás. Portanto, ao aplicar uma carga em um determinado refrigerador deve-se observar a quantidade em gramas de gás que vem especificada na plaqueta de identificação do produto.
Com relação à pressão em ar condicionado de automóveis, a carga de fluido refrigerante correta se dá pela quantidade de fluido refrigerante em gramas ou kg. Somente pela pressão não podemos garantir que o aparelho está em plena capacidade, pois existe uma variação de pressão e rendimento para cada carro.
R.: Sim, o superaquecimento é algo até certo ponto desejado, pois, além de evitar sucção úmida no compressor, também garante que todo refrigerante injetado no evaporador foi evaporado produzindo o efeito desejado. Ao serem utilizados múltiplos evaporadores em uma única câmara frigorífica as válvulas de expansão deverão manter o superaquecimento regulado.
Em caso de linhas frigoríficas com configuração que necessitem da manutenção de baixos valores de superaquecimento, ou com volumes internos que não consigam, por exemplo, evitar a injeção de grandes volumes de líquido nos compressores em situações de degelo por gás quente, ou partidas sob baixas temperaturas, deve ocorrer o uso de válvula de controle de superaquecimento de admissão no compressor.
Nessas aplicações é desejado um nível de superaquecimento do fluido refrigerante da ordem de 6ºC, que permite a sucção seca e adequado resfriamento dos motores dos compressores do tipo hermético e semi-hermético. Deve-se também, ser considerado que em aplicações de baixa temperatura a manutenção de valores elevados de superaquecimento irá causar elevados de superaquecimento irá causar elevadas temperaturas de descarga que poderão causar danos às placas de válvulas dos compressores, carbonização do óleo, e em alguns casos até a decomposição do refrigerante por ter atingido sua temperatura crítica.
R.: Neste caso, se o R-12 for misturado em um circuito com R-22, existe a possibilidade da formação de uma mistura azeotrópica (25% de R-12 e 75% de R-22) que apresentará pressão superiores ao sistema original com R-22. Não é recomendável fazer misturas de fluidos refrigerante em um sistema.
Esta recomendação parte dos fabricantes de fluido refrigerante por motivos de segurança (pode ocorrer em alguns casos a formação de uma mistura de refrigerante que pode ser inflamável) e pelo fabricante de compressores, que garantem o rendimento do equipamento somente ser for utilizado o refrigerante originalmente especificado.
Existem misturas de refrigerantes normalmente comercializadas (R-502, R-404 A, etc), porém estas são produzidas diretamente pelos fabricantes de refrigerantes segundo especificações controladas, para uso em compressores testado e aprovados para esta aplicação. Para receber a tabela de pressão e temperatura dos refrigerantes alternativos contatar a Elf Atochem Brasil.
R.: Não é possível a substituição do sistema de refrigeração por torre de resfriamento, pois cada qual possui princípios distintos. O sistema de refrigeração é formado por um conjunto de equipamentos – compressor, condensador e evaporador, basicamente -, sendo utilizados para reduzir a temperatura de uma substância de modo a ficar inferior a do meio ambiente.
Nesse conjunto circula o fluido refrigerante, em geral amônia ou halogenado, o qual passa de líquido para gás ao absorver calor. É no evaporador que ocorre a troca de calor entre refrigerante (estado líquido) e água. Para sistemas de água gelada essa temperatura é aproximadamente 7ºC, podendo chegar até o valores negativos. A torre de resfriamento de água é um equipamento único utilizado para resfriar água por contato direto com o ar.
A temperatura mais baixa que, teoricamente, consegue-se resfriar a água numa torre, é a temperatura de bulbo úmido. A temperatura de bulbo úmido varia de localidade, dependendo de umidade relativa e da temperatura de bulbo seco (meio ambiente). No Brasil a temperatura de bulbo úmido, considerada para projeto de torre de resfriamento, varia entre 23ºC a 29ºC, aproximadamente. Portanto não há como resfriar a água a baixo temperaturas utilizando uma torre de resfriamento.
R.: A função do relé voltimétrico é retirar o capacitor de partida (eletrolítrico) do circuito. Ao alimentar a bobina do relé voltimétrico é gerado um campo eletromagnético que atua o contato normalmente fechado, fazendo o mesmo abrir, retirando o capacitor de partida, que se encontra instalado em série com contato do relé voltimétrico. Compressores atuais dispensam capacitores de partidas.
A necessidade da utilização do relé voltimétrico ocorre somente em aparelho de ar condicionado mais antigos. Com o passar do tempo o compressor encontra dificuldade para entrar em funcionamento e, para facilitar a partida, compensando desgastes mecânicos, utiliza-se o relé voltimétrico que deve ser inserido no circuito conforme o esquema.
R.: Os condicionadores de ar utilizam capacitores de partida que variam sua capacidade conforme a capacidade da unidade. Estes capacitores podem ser de dois tipos : simples e duplo. O capacitor de fase simples é unitário, onde deve ser instalado um para cada ventilador e um para o compressor. O duplo pode ser ligado para o motor do ventilador e o compressor sendo única peça.
Quanto ao relé de partida, este não é usado em condicionadores do tipo janela. Sua utilização é mais freqüente quando é necessário acionar contatoras de acionamento para compressores maiores, muito utilizados em unidades centrais. Quando o equipamento possui dificuldade elétrica de partida é utilizado um termistor em paralelo aos capacitores para que a partida seja facilitada.
Os compressores utilizados em toda a linha de condicionadores chamada Mundial eram do tipo pistão ou chamado de alternativo, mas com avanço tecnológico, compressores do tipo rotativo foram introduzidos no mercado proporcionando menor consumo de energia.
R.: O amigo tem toda vazão quando afirma que nem sempre o compressor é o responsável quando o refrigerante não está gelando. Pode mesmo ser por entupimento, umidade, óleo no evaporador ou falta de gás provocada por vazamentos. A análise das causas da falta de refrigerante deve ser feita cuidadosamente para que se tenha uma perfeita identificação.
Portanto, utilizando um critério lógico de análise os custos e o tempo de reparo serão menores. Para se testar a falta de compressão de um compressor, devem-se instalar manômetro nos lados de baixa e alta pressão (sucção e descarga) do sistema. Se não houver compressão, a pressão de sucção será alta a descarga baixa. A temperatura da linha de descarga será menor que a normalmente encontrada e a temperatura do compressor estará elevada.
Recomendamos não testar o compressor fora do sistema. Levar o produto até a oficina, analisar o problema, passar o orçamento e executar a reoperação demonstra preocupação com a segurança e a qualidade dos serviços
R.: Após concluído o processo de fabricação, o sistema é submetido a vários teste para assegurar sua estanqueidade. Em seguida, ele é acoplado à estação de carga, na qual é inicialmente submetido a um processo de vácuo, para posterior adição exata da solução refrigerante. Em seguida o sistema sofre nova bateria de testes de estanqueidade e rendimento, para garantir definitivamente sua qualidade.
Em função dos cuidados necessário durante a etapa de manutenção e reprocessamento desse tipo de sistema, os reparos devem ser feito na própria fábrica, para assegurar sua eficiência. No entanto, após análise rigorosa de custo x beneficio, a política de substituição do sistema foi adotada pela Consul.
Isso se justifica pelas dimensões continentais do nosso país que faz com que o custo do transporte acrescido ao custo do reparo e reprocessamento seja, em muitas casos, maior ou igual ao custo do sistema novo. Não se pode recuperar o sistema em campo. Para garantir sua qualidade, eficiência e segurança, há necessidade de equipamento sofisticados que controlem a adição exata da mistura e o volume da solução refrigerante no sistema.
R. O relé PTC é formado basicamente por uma pastilha de material cerâmico que atua como ponte entre os contatos do relé. Este material possui a propriedade de aumentar sua resistência quando aquecido pela corrente que passa através do mesmo. Durante a partida, com a corrente fluindo à bobina de partida, a resistência atinge rapidamente um valor muito alto, reduzindo a corrente na bobina de partida até retirá-la de operação. Seu uso é recomendado para freezers e refrigeradores domésticos, devido ao tempo necessário para resfriamento entre os ciclos de operação.
R. A melhor forma de se detectar vazamento não só para os conectores de um compressor hermético, mas também para todo o sistema de refrigeração onde se encontram soldas, é feita através de um aparelho chamado detector de vazamentos (“sniffers”). Este aparelho está disponível no mercado e detecta a presença dos refrigerantes no ambiente, detectando eventuais vazamentos de refrigerante através das soldas.
A medição da resistência ôhmica em campo das bobinas auxiliar (partida) e principalmente (marcha) deve ser feita com o compressor desligado, sem os componentes elétricos e numa temperatura ambiente estabilizada por 12 horas a 25ºC (a resistência nas bobinas varia com a temperatura ambiente: quanto maior a leitura de resistência obtida).
Nestas condições, com um ohmímetro mede-se a resistência das bobinas diretamente no terminal hermético do compressor; para a bobina auxiliar (partida) a medição é feita entre os terminais C – S (Comum – Partida) do terminal hermético e para a bobina principal entre os terminais C – R (Comum – Marcha) com terminal hermético.
A especificação das resistência das bobinas do compressor Sicom a 25ºC tem tolerância de mais ou menos 7%. A resistência da bobina auxiliar está ligada à partida do compressor, e não à sua capacidade frigorífica. Um compressor com a resistência da bobina auxiliar maior que o especificado (por exemplo, 8 a 10%) pode ocasionar uma diminuição no torque de arranque do compressor, prejudicando sua partida. Se a resistência da bobina de marcha estiver fora do especificado, pode ocorre diminuição da rotação do compressor e conseqüente perda de capacidade frigorífica que pode ser atingida pelo mesmo.
R.: Em circuito em série, a tensão alternada se divide de forma proporcional às reatâncias e resistências. No caso acima, tendo a lâmpada uma resistência bem maior, quase 94% da tensão aplicada ao sistema estará sobre a lâmpada.
R.: Todo sistema hermético que estiver funcionando com umidade interna não apresenta rendimento satisfatório. Nestes casos, a umidade interna dos tubos precisa ser retirada antes de se aplicar a carga de gás. Para isso, proceder conforme a seqüência abaixo: inicialmente, deve-se abrir o sistema hermético retirando o filtro de gás; limpar todo o sistema com um jato de R-11, nitrogênio, ou mesmo ar comprimido; substituir o filtro secador por um novo e original; fazer vácuo no sistema; recolocar gás no sistema hermético.
Obs.: em hipótese alguma deve-se utilizar o álcool metílico, pois o mesmo contém muita umidade que se aloja nas paredes internas do tubo de cobre. Se mesmo assim o baixo rendimento persistir poderá haver algum vazamento nas soldas ou nos tubos de cobre entupimento do evaporador. Neste caso, o evaporador deverá ser substituído e deve-se repetir todo o procedimento acima citado.
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