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Fonte: https://www.sj.cefetsc.edu.br/wiki/index.php/PERGUNTAS_E_RESPOSTAS
Autor:
Prof. Jesué G. Silva - CEFET-SC
R.: Na minha opinião, em primeiro lugar, você deveria definir o estilo ou porte da empresa que gostaria de abrir, pois atualmente o mercado exige, além de know-how, uma tecnologia de ponta adequada ao desenvolvimento e à complexidade dos aparelhos de ar condicionado atuais. Também é bom lembrar que o perfil do consumidor mudou de alguns anos para cá. Ele vem se tornando consciente de seus direitos e mais exigente quando o assunto é qualidade, preço e confiança. O mercado vem crescendo, já que aumenta o número de carros que dispõem de aparelhos de ar condicionado. O cliente interessado e os prestadores de serviços crescem a cada dia, na mesma velocidade. Com relação às ferramentas, elas são proporcionais, em número e sofisticação, dependendo do porte da loja que pretende montar. Se optar em realizar pequeno reparos e aplicação de carga de refrigerante, terá de dispor de um kit mínimo de ferramentas composto por um conjunto de manifold para R-12 e R134a; cilindro graduado; bomba de vácuo; jogo de extratores Harrison; extrato Denso; jogo de chave catraca em milímetro; detector de vazamento; chave de válvulas; multímetro; jogo de ferramenta; spling lock. Se optar em prestar um serviço de manutenção mais especializada, que atenda até veículos importados, precisará de equipamentos mais sofisticados. Com base em nossos registros de inauguração da última loja o investimento foi de aproximadamente R$45.000, excluindo gastos com publicidade e marketing.
R.: Com relação às unidades citadas: - Btu (British Thermal Unit) é definida como a quantidade de calor necessário para elevar a temperatura de 1lb (libra) de água de 63ºF para 64ºF. A unidade de potência Btu/h é uma unidade muito usada em equipamentos de ar condicionado de janela; - Kcal (quilocaloria) é um múltiplo de caloria (cal), ou seja: 1Kcal = 103 cal e 1 cal é o calor necessário para elevar a temperatura de um grama de água de 14,5ºC para 15, 5ºC. A unidade de potência Kcal/h é muito usada em cálculo de refrigeração; - TR (tonelada de refrigeração) – Unidade Inglesa – Definição: 1 TR é a quantidade de calor necessária para derreter uma tonelada inglesa de gelo em um período de 24 horas. TR é uma unidade muito usada em equipamento de grande capacidade frigorifica, tais como: chillers e selfs. Nesse casos usa-se o TR porque seus valores são em números, menores do que em outras unidades. - W (watts) – unidade de potência do sistema internacional de Unidades (S.I.), é obtida da divisão J/s (joule por segundo). Por ser unidade do S.I. é a unidade encontrada em catálogos de fabricantes de equipamentos, por isso os cálculos para dimensionamento e selecionamento são desenvolvidos em watts (W). Equivalência entre as unidades mencionadas: 12.000 Btu/h = 1,0 TR = 3.024 Kcal/h = 3.516,28 W. Para a realização das transformações de unidades, o esquema é o seguinte (ver quadro).
R. Para o R-12, R-22 e R-502 a escala de temperatura está em graus fahrenheit (ºF). Para converter para graus Celsius (ºC) use a fórmula: C = 5(F – 32)/ 9 Onde F é o valor (temperatura em ºF) lido pela linha do ponteiro para uma determinada pressão. Já nos manômetro para R-134 a, a escala de temperatura está em graus Celsius. Portanto, para uma determinada pressão, será dada a temperatura correspondente em ºC. Com esta leitura rápida da temperatura podemos calcular o superaquecimento ou sub-resfriamento.
R. Os fluidos refrigerante Suva, da DuPont, foram desenvolvidos para substituir os CFCs nas mais diversas aplicações. A performance e as condições de operação desses novos fluidos são semelhantes aos CFCs. Contudo para cada aplicação específica, a escolha correta do fluido refrigerante alternativo é um fator muito importante para o sucesso do retrofit.
Gostaria que vocês nos ensinassem a fazer uma unidade recolhedora de refrigerante, bastante simples e prática, para podermos diminuir nossos custos. R.: A adaptação dos aparelhos portáteis de ar condicionado para utilização como unidades de recolhimento de fluido refrigerante, bem como a montagem de um sistema sem os pré-requisitos técnicos indispensáveis (cujo domínio por parte dos fabricantes autorizados é indiscutível) é absolutamente não recomendável sob ótica da segurança do operador. Os aparelhos de recolhimento disponíveis no mercado possuem um sistema de controle absoluto do processo de recolhimento do fluido, que é armazenado em um cilindro receptor, sob alta pressão. Reproduzir em oficinas de manutenção um equipamento de recolhimento que satisfaça os requisitos técnicos de segurança, proteção ambiental e qualidade de serviços é inviável economicamente. O mecânico atualmente deve analizar as opções disponíveis no mercado, que variam em termos de preço e potência, para utilização em diferentes tipos de sistema.
R.: Superaquecimento é a diferença de temperatura entre a entrada e a saída do evaporador, ou seja, diferença entre temperatura de evaporação (Tev) e a temperatura de sucção (Tsb) medida no ponto onde se encontra fixado o bulbo termostático da válvula de expansão. Obs.: Os sistemas com maiores linhas de sucção como industriais, câmaras, supermercados é conveniente obter a temperatura de sucção o mais próximo possível da válvula de serviço do compressor.
R.: Superaquecimento existe em todos os sistemas que possuem dispositivos de expansão. Para saber como está o superaquecimento devemos fazer a leitura da temperatura de evaporação e temperatura de sucção.
R. Para melhor respondermos sua pergunta, vamos dividir a câmara frigorífica em duas partes, isto é, a caixa composta pelas paredes, teto e piso e o equipamento composto pelas unidades condensadora e evaporadora, quadro elétrico, quadro de comando, tubulação e acessórios. Quanto à caixa, podemos dizer que uma espessura de 4 cm é a menor possível para câmara de congelados, porém é necessário que se trabalhe com uma densidade de 36 a 40 kg/m3 na injeção do poliuretano. Isto se obtém através da contenção da expansão da espuma. Caso você não disponha destas condições, procure trabalhar com espessuras maiores. Com relação aos equipamentos, somente após a definição de densidade e/ou espessura do isolamento é que poderemos fazer o cálculo de carga térmica, que resultará na definição do tamanho do equipamento e só então poderemos afirmar que o compressor e os evaporadores citados irão ou não atender.
R.: Em baixo segue algumas fórmulas para auxiliar no cálculo estimativo da quantidade de cada item utilizado em uma instalação de rede de duto de chapa de metal. Cálculo estimativo: Quantidade de perfil: m2 de chapa de duto x 2,2 = Metros de prefil Quantidade de Cantos: metro linear de duto x 8 / distância entre flanges = preço de canto Fita de vedação quantidade de perfil / 2 = metros de fita de vedação Rebite POP: quantidade de perfil / 150 mm = peças de rebite POP Parafuso com porca: quantidade de cantos / 2 = conjuntos de parafuso e porca Isolamento de poliestireno expandido (isopor): É igual a quantidade de m 2 de chapa de duto. Cola: Varia de acordo com o tipo de cola; 1 lata de 15 litros pode colar aproximadamente 30 m2 de isopor.A distância de flange é uma opção do instalador. Pode ser: a cada 1,0 m, 1,20 m, ou outros comprimentos de trecho de duto.
R. Apesar de há bastante tempo os fabricantes de fluidos refrigerantes pesquisarem soluções para substituir os condenados CFCs, a aplicação do R11 como substância para limpeza interna de sistemas sempre gerou muitas dúvidas entre os usuários em busca de um produto com a mesma eficiência. Até poucos anos atrás não havia uma resposta convincente para esta questão. O HCFC-141B possui condições bastante semelhantes ao R11 para utilização na limpeza de sistemas. No entanto, ainda é um produto que agride a camada de ozônio, embora em uma proporção bem menor que os CFCs, como o R11. Outra opção é uma linha de agentes de limpeza à base de HFC, que não causa danos à camada de ozônio.
R.: A troca do filtro absoluto é realizar normalmente quando a perda de carga do elemento filtrante chega no valor recomendado pelo fabricante. Mas muitas vezes o elementos é trocado em verificações periódicas (cada empresa tem uma freqüência que pode ser de 6 em 6 meses até um ano), nas quais podem ser verificadas as condições de estanqueidade: - do meio filtrante; - do acoplamentos do elemento filtrante e estrutura; - da estrutura de recebimento do filtro absoluto. Estas verificações periódicas são importantes, pois o filtro absoluto tem uma eficiência de 99,97% para partículas de 0,3 micron, e o nosso olho só consegue enxergar partículas maiores que 25,0 micra, então os testes de penetração DOP, PAO e contagem de partículas são os métodos que garantem que o sistema filtro mais estrutura estão de acordo com o especificado.
R. Para lojas sem portas ou cortinas de ar, temos adotado o critério de considerar a vazão de ar externo (geralmente elevada no caso de lojas), como vazão através da porta, do interior para o exterior, com velocidade de 0,15 a 0,25 m/s. Temos ainda cuidados da distribuição do ar, de maneira a criar insuflamento na região da porta, a parti do condicionador central e se possível com fresta contínua sobre a mesma e na vazão acima. Quanto à carga por convecção estimamos em 50% a vazão do ar insuflado que retorna para o interior, misturada com 50% do ar nas condições externas, sempre pressupondo baixas ou quase nulas as velocidades do ar no lado externo. Caso contrário, será necessário criar no mínimo uma ante-câmara.
R. 1- Não é recomendado o uso de etileno glicol em instalações de uso alimentício, devido ao seu grau de toxicidade por ingestão. Os fluidos com base em propileno glicol podem ser utilizados, deste que o propileno glicol tenha grau USP, ou seja tenha grau alimentício e/ou farmacêutico. No entanto o propileno glicol nunca deve ser utilizado sozinho, pois todos os glicóis sofrem oxidação na presença de oxigênio, principalmente em altas temperatura, e conseqüentemente haverá formação de ácidos orgânicos – que fará com que a pH da solução glicólica passe a ter uma condição corrosiva no sistema, afetando todo o sistema de várias maneiras, podendo ocasionar até a perda do mesmo. Em função disto faz-se necessário a necessidade de um pacote de inibidores de corrosão que também possua grau alimentício e/ou farmacêutico, que possam funcionar como um tampão e que de preferência efetuem também uma passivação de todo sistema. 2- O álcool, apesar de ser utilizado em alguns sistemas, possui como desvantagem uma alta evaporação, o que conseqüentemente leva a uma alta reposição, e é inflamável. Além disso o álcool para ser utilizado neste tipo de aplicação necessita também conter um pacote de inibidores de corrosão, e que o mesmo tenha características alimentícias.
R. Vamos iniciar pelas causas que provocam uma má qualidade do ar, como odores, por exemplo. O evaporador condensa a umidade do ar do habitáculo do veículo, que por sua vez é drenado para fora através de um dreno instalado na bandeja inferior da caixa de ar, mas no caso de entupimento deste dreno por folha de árvores que penetram dentro da caixa pela entrada de ar externo (renovação de ar), pode-se provocar um acumulo de água. Pois bem, o que ocorre então quando se utiliza o condicionador de ar em um dia quente e depois se deixa de utilizá-lo por um longo período? A água que estava depositada na bandeja “apodrecer” virando uma espécie de lodo, criando fungos e bactérias que provocam mau cheiro ao se ligar o condicionamento de ar, em alguns casos provocam espirros em algumas pessoas mais sensíveis. O que se pode fazer nestes casos? O usuário deve optar pela manutenção preventiva no sistema condicionamento de ar automotivo, por exemplo, aproveitar a época do inverno para efetuar a limpeza da caixa de ar, aplicação de produtos como bactericidas, anti fungos, a troca do flitro anti-pólen, neste último, o fabricante indica que a troca deve ser feita a cada 15.000km ou 01 ano (o que vencer primeiro). Alguns prestadores de serviços têm adaptado estes filtro em veículos que não possuem este item, o que resulta na melhoria da qualidade do ar interno.
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