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Ativa ou passiva? Veja as diferenças entre as tecnologias de TV 3D

De olho no faturamento das grandes produções cinematográficas, os principais fabricantes colocaram televisores 3D no mercado no fim de 2009. Dois anos depois, os interessados em 3D já têm outra decisão na hora da compra: qual tecnologia 3D escolher? Ativa ou passiva?

Inseridos precocemente no mercado, as TVs 3D venderam menos que o esperado pelos fabricantes. A indústria sonhava com 30 milhões de unidades vendidas em 2010, mas, segundo a consultoria DisplaySearch, o comércio global de TVs 3D não passou de 5 milhões de unidades.

Em 2011, esse quadro começou a mudar. No Brasil, de janeiro a agosto, a venda de televisores 3D saltou de uma média de 21,5 mil unidades por mês para cerca de 46 mil aparelhos mensais. No ano, 5% das TVs vendidas no país são 3D, segundo números da consultoria GfK.

E o preço caiu. Em janeiro, uma TV 3D de 42 polegadas custava em média R$ 5.500. Em agosto, esse valor era de R$ 3.500. Hoje, há modelos 3D por menos de R$ 3.000.

A melhora nas vendas e a queda nos preços estão ligadas à evolução da tecnologia, que hoje se divide entre o 3D ativo e o 3D passivo. Navegue pelo infográfico abaixo para conhecer algumas diferenças entre essas duas tecnologias. CLIQUE NAS IMAGENS.

3D ATIVO

Samsung, Sony e Panasonic apostam no 3D ativo, o primeiro tipo a chegar ao mercado. "É a tecnologia que entrega a melhor qualidade de imagem com resolução Full HD", diz o gerente de marketing da linha Bravia da Sony Brasil, Luciano Bottura.

De fato, o 3D ativo oferece uma imagem melhor, Full HD, com 1.920 por 1.080 pixels. Quando exibe as imagens, a TV 3D envia um sinal aos óculos ativos, que são equipados com baterias. Suas lentes abrem e fecham, de forma intercalada e em sincronia com as imagens.

É tudo ultrarrápido -são até 240 imagens por segundo. Como cada olho vê um ângulo ligeiramente diferente da mesma cena, surge o efeito de profundidade.

Mas essa qualidade traz consigo entraves. Os óculos ativos são relativamente pesados (40 g, em média) e caros (R$ 200 por unidade).

Além disso, eles se comunicam com as TVs via sinais infravermelhos ou Bluetooth, tecnologias incompatíveis entre si, e os óculos de uma marca não funcionam com os aparelhos de outra.

Para resolver o problema, Panasonic, Samsung e Sony se uniram para fazer um modelo "universal" de óculos ativos. Mas ainda é projeto.

3D PASSIVO

Nesse cenário, o 3D passivo é uma opção mais econômica. Os modelos são mais baratos, e os óculos, mais leves (15 g, em média) e mais em conta (R$ 40 por unidade), semelhantes aos usados em cinemas 3D do país. "É uma experiência 3D mais confortável", defende Felippe Motta, gerente da área de TVs da LG do Brasil.

A qualidade de imagem, porém, é um pouco inferior.

Na TV de 3D passivo, uma película na frente da tela divide as ondas de luz em duas categorias, de ângulos ligeiramente diferentes. Quando chegam aos óculos, uma parte das luzes passa por uma lente; a outra parte, pela outra. No cérebro, recria-se o 3D.

A LG foi a primeira a oferecer o 3D passivo. Depois, a Philips lançou a linha "3D Easy".

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3D ATIVO

Indicado para
Quem exige mais precisão das imagens, já que o formato oferece a melhor qualidade de imagem 3D, com até 1.080 linhas de pixels

Óculos
são mais pesados e incompatíveis entre si, e podem custar mais de R$ 200. Alguns modelos usam bateria de relógio, outros são recarregados via USB

Preço
a partir de R$ 3.500 (modelo de 42")

3D PASSIVO

Indicado para
quem pretende se divertir com amigos e familiares; oferece melhor ângulo de visão

Óculos
são mais leves, confortáveis e quase descartáveis; televisores são vendidos normalmente com quatro pares

Preço
a partir de R$ 2.300 (modelo de 32")

Fonte: https://www.folha.com.br

Ativa ou passiva. Veja as diferencas entre as tecnologias de TV 3D